Dionísia nasceu em Nazaré das Farinhas e criou suas duas filhas em Salvador.
Francisca Xavier nasceu na Roça da Sabina em Salvador e mudou-se para o Rio de Janeiro, onde casou-se e constituiu família.
Minha irmã é carioca , casou-se , e constituiu família no Rio de Janeiro.
Eu nasci no Rio de janeiro onde moro e constituí família.
Nesse ponto, eu fiz o caminho de volta , porque meu filho é baiano da Cidade do Prado.
Minhas avós Durvalina e Dionísia foram
mulheres simples que nunca tiveram seus 15 segundos de fama, mas suas raízes produziram frutos inigualáveis.
Meu pai foi filho de lavadeira e um bombeiro gazista, e nós somos filhos de um servidor público/ator.
Minha mãe foi filha de lavadeira / zeladora de biblioteca, e nós somos filhos de uma atriz/servidora pública/zeladora de Orixá/escritora.
Meus sobrinhos são filhos de uma Doutora em Vigilância Sanitária/atriz/coralista . Meu filho tem uma mãe servidora pública/cronista/artista plástica/memorialista/
poeta/fotógrafa amadora/''biblioteca''.
Essa biblioteca que leva meu nome, também leva cultura e acesso a informação a Cidade do Prado, faz uns treze anos.
O nome das matriarcas da minha família é sempre citado nessa ''Roupa'',que eu estendo aqui para vocês, porque quem nega seu passado não possui alicerce.E eu me orgulho muito da minha raiz .
Quando eu estudei recentemente a biografia da heroína Maria Felipa e soube que sua bisneta residia na mesma Ilha de Itaparica, levando a vida sem perspectiva de melhora, que fez com que sua bisa se insurgisse, fiquei pensando que as mulheres negras baianas são tão fortes quanto a gameleira na qual Maria Felipa subia para ver as naus portuguesas aportarem no cais! Elas construíram essa nação, tiveram
pouco ou nenhum reconhecimento, mas forjaram seus rebentos para resgatá-las dos ostracismo e incluí-las na história no seu lugar de
direito!
ABENÇA!
Bela homenagem Bela!!!!!!
ResponderExcluirParabéns as matriarcas. Mães são sempre mães.